Valeu
Miragaia, Martins,
Dráusio, Camargo e...
Tantos outros desconhecidos!
A luta não foi inglória
Resta clara em nossa memória.
Hoje, 73 anos pós-revolução de 32,
Os que "deixaram a folha dobrada"
E "sentiram nol peito heróica pancada"
De onde estão sabem
Que não foi em vão!
Seus despojos
Repousam no mausoléu.
Com certeza, suas almas
Lá no céu!
Combatentes valentes,
Intransigentes
Com o governo provisório
Que instalado se afastara
Do ideal democrático.
E o processo revolucionário
Fez-se, assim, necessário.
Nossa paulicéia à frente
Por uma nova constituinte.
Esta idéia deu resultado
Espalhando-se por todo Estado
Culminando com a nova Carta
De 1934 para todo Brasil!
Réquiem para nossos heróis de 32!
Poemas de 32
Uma homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932 pela poetisa Frances de Azevedo.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
MANHÃS DE JULHO
Oh, frias Manhãs de Julho:
Das trincheiras tão distantes,
Onde ao toque do clarim,
Os soldados confiantes,
À luta disseram sim!
Oh, frias Manhãs de Julho:
Manto cinza da saudade,
Da mãe abraçando o filho,
Com tamanha ansiedade
Mas certa de seu auxílio!
Oh, firas Manhãs de Julho:
Do fogo traiçoeiro,
Da tortura da nação
Que, num passo derradeiro,
Pôs fim à simulação!
Oh, frias Manhãs de Julho:
Da alma plena de esperança
Ante a pouca munição,
Mas com fé e confiança
Foram contra a traição!
Oh, frias Manhãs de Julho:
De São Paulo pioneiro
Que, sem temor, deu o grito
Num chamado alvissareiro,
Que ecoou pelo infinito!
Oh, frias Manhãs de Julho:
De um passado glorioso,
Onde a nossa juventude,
Com ímpeto virtuoso,
Ao país, deu magnitude!
(Inspirado no poema Amanhã de Paulo Bonfim).
Das trincheiras tão distantes,
Onde ao toque do clarim,
Os soldados confiantes,
À luta disseram sim!
Oh, frias Manhãs de Julho:
Manto cinza da saudade,
Da mãe abraçando o filho,
Com tamanha ansiedade
Mas certa de seu auxílio!
Oh, firas Manhãs de Julho:
Do fogo traiçoeiro,
Da tortura da nação
Que, num passo derradeiro,
Pôs fim à simulação!
Oh, frias Manhãs de Julho:
Da alma plena de esperança
Ante a pouca munição,
Mas com fé e confiança
Foram contra a traição!
Oh, frias Manhãs de Julho:
De São Paulo pioneiro
Que, sem temor, deu o grito
Num chamado alvissareiro,
Que ecoou pelo infinito!
Oh, frias Manhãs de Julho:
De um passado glorioso,
Onde a nossa juventude,
Com ímpeto virtuoso,
Ao país, deu magnitude!
(Inspirado no poema Amanhã de Paulo Bonfim).
MULHERES CIDADÃS!
Mulheres mães!
Mulheres esposas!
Mulheres filhas!
Mulheres irmãs!
Mulheres companheiras!
Mulheres na retaguarda!
Mulheres à frente da batalha!
Mulheres do Clube do Ovo!
Mulheres do Clube do Cachecol!
Mulheres enfermeiras, mensageiras!
Mulheres cozinheiras, costureiras!
Mulheres desteminadas, atuantes!
Mulheres necessárias, voluntárias!
Mulheres eivadas de fé, de coragem!
Que apoiaram a Revolução de 32
Em prol da Democracia!
LOA a essas MULHERES CIDADÃS!
HERÓI DE VERDADE
Heroico Paulo Virgínio
Que não cedeu às torturas
Tendo a vida por um fio
Manteve suas posturas!
Homem simples:sitiante,
Preso pelos federais,
Não se deteve um instante
Lutando por seus ideais!
Em Cunha ocorreu tal fato
Que a todos entristeceram
Tanto que não é boato
Que lá a estátua ergueram!
Que não cedeu às torturas
Tendo a vida por um fio
Manteve suas posturas!
Homem simples:sitiante,
Preso pelos federais,
Não se deteve um instante
Lutando por seus ideais!
Em Cunha ocorreu tal fato
Que a todos entristeceram
Tanto que não é boato
Que lá a estátua ergueram!
terça-feira, 3 de junho de 2014
LIBERDADE DEMOCRÁTICA
Senhora de nossa vida:
Liberdade, Liberdade,
Que o seu braço ergue atrevida
Ante tanta iniquidade!
Irmã da Democracia
Não se calou no perigo,
Ante tanta aleivosia
Deu um basta ao inimigo!
E no campo de batalha,
Pairando tão soberana,
Ao soldado, foi mortalha,
Que de glória engalana!
E raiando,Liberdade,
Daqueles campos sangrentos,
Ergueu com fé o estandarte
E ao país deu regramentos!
A nova Carta esperada:
Onde Ela, tão sobranceira,
Traça o passo da jornada
Desta gente brasileira!
Frances de Azevedo
Liberdade, Liberdade,
Que o seu braço ergue atrevida
Ante tanta iniquidade!
Irmã da Democracia
Não se calou no perigo,
Ante tanta aleivosia
Deu um basta ao inimigo!
E no campo de batalha,
Pairando tão soberana,
Ao soldado, foi mortalha,
Que de glória engalana!
E raiando,Liberdade,
Daqueles campos sangrentos,
Ergueu com fé o estandarte
E ao país deu regramentos!
A nova Carta esperada:
Onde Ela, tão sobranceira,
Traça o passo da jornada
Desta gente brasileira!
Frances de Azevedo
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